Oh! Eu sei, minha origem é Nagô,
É Nagô, é Nagô, é Nagô, é Nagô, é!
Oh! Eu sei, minha origem é Nagô,
Sei de onde vim, mas onde vou, senhor?
Onde estão nossas origens,
Que a história não registrou?
Onde estão nossos heróis da história,
E com passado de glória, com destemor?
Entre os grandes heróis, mostramos,
Que o líder maior, Zumbi.
Nunca foi o bicho mau da história,
Que muitas vezes na escola,
Com medo ouvi.
Viva treze de Maio,
“negro livre no Brasil”.
Mas ao bem da verdade,
Foi um “primeiro de abril”.
SE É BÀBÁ (XEU ÊPA BÀBÁ– Shacon Viana
Oxalá meu pai
Tenha pena de nós, tenha dó
Salve a Nação Porto Rico
Que seus poderes são maior
A Nação de Porto Rico
Vem trazendo todos os santos
Vamos homenagear
De Êxum a orixalá
Bate o agonguê, toque o ijexá,
Bate o agonguê, canta Xêuêpa Babá.
SALVE OS BATUQUEIROS – Shacon Viana
Bate o bombo no terreiro,
Chamando os filhos pra dançar.
Salve, salve os batuqueiros,
Porto Rico vai passar.
Da licença meu senhor,
Da licença minha senhora,
Da licença eu vou passar,
Que os trovão já vão embora.
Salve Deus minha Nação,
Que aqui se consagrou,
Salve o povo de Luanda,
Só um adeus que eu já me vou.
CANTO PRA XANGÔ OMULÚ– Shacon Viana
Surgiu um grito nas pedreiras,
“kawo, kawo, kabé, se ilê”,
bate o bombo na aldeia.
Chamando os filhos de fé.
Eu sou filho de Nanã,
Quem me chamou foi Yemanjá.
Porto Rico tem um baque,
Baque das ondas do mar.
BAQUE DAS ONDAS– Shacon Viana
O feitiço da bruxa de pano,
Boneca de cera vamos respeitar
Porto Rico que vem de Luanda,
Segure o baque das ondas do mar.
Salve Xanô nas pedreiras,
Oxósse na mata, Oxum na cachoeira.
Odó Mió! Yemanjá.
Segure o baque das ondas do mar.
Vem chegando Nanã e Omolú,
Ossain e as folhas, salve Obá!
A rainha que é Yansan,
Segure o baque das ondas do mar
É das ondas do mar (êo)
É das ondas do mar (e laia)
É das ondas do mar
Segure o baque das ondas do mar
Pout Pourri – Nas águas verdes do mar
Nas águas verdes do mar,
Vi um barquete bonito
Quando o farol deu sinal,
Eu avistei Porto Rico.
Se meu povo está em guerra
Yansan vem lê salvar
Salve o povo de Olorún
Êpahei! Chegou Oba!
Atotô a Omolú,
Pra curar todos feridos.
A Yêeu, mamãe Oxum,
Com seu canto e muito brilho.
É Ogum nosso guerreiro,
É Oxósse o caçador.
Esse é o baque de guerra,
Salve o povo de Olorún.
MEU BAQUE É LENTO
Meu baque é lento,
Vem das ondas do mar.
Vou levar flores,
Pra minha mãe, Yemanjá.
Toca o aljá pra Xangô,
Tca o Ijexá pra Oxalá.
Oxum é a Deusa do Ouro,
Princesa dos orixás.
NOITE DO DENDÊ– Shacon Viana
Chega meu povo, corre pra ver,
Nação Porto Rico e a noite do Dendê.
Em 1914, fiz a noite do Dendê,
Em 1914, fiz a noite do Dendê.
Tocando ilu pelo terreiro, só pra ver o chão tremer.
Tocando ilu pelo terreiro, só pra ver o chão tremer.
Vamos cantar minha gente,
Nessa noite eu quero ver.
De Exu a Orixalá,
Batendo baqueta, quebrando o Dendê.
ELIZABETH A RAINHA – Shacon Viana
Ela é a minha madrinha,
Elizabeth a rainha acabou de chegar.
Toque um egó, batuqueiro.
A que nesse terreiro, pra ela dançar.
É pra ela dançar, é pra ela dançar,
Toque um ego batuqueiro,
A que nesse terreiro pra ela dançar.
NAÇÃO GUERREIRA
Oh Porto Rico, Nação guerreira.
Nação verdadeira de muito valor.
Bate o bombo, manda uns trovão,
Porto Rico é de nação Nagô.
NO TOQUE DO MEU TAMBOR
Quando toco meu tambor,
Quando escuto o meu cantar.
É no reino de Ogum,
Que Porto Rico vai passar.
No toque do meu gongué,
No chiquichá dos meus agbês.
Tarol e caixa pra você,
Na marcação que eu quero ver.
“Porto Rico é de Nação Nagô”
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